Hoje, em comemoração ao dia da Consciência Negra, vamos falar sobre
um livro muito bacana, o nome dele é "E pele tem cor?".
Era uma vez um menino que gostava muito das cores. Ele gostava das
cores de tudo, se deliciava com as cores das bolas de sorvete, dos brinquedos e
dos brigadeiros. Achava tudo uma delicia. Mas o que ele mais gostava era da cor
do sorriso escancarado ou de uma gargalhada gostosa. Quem não gosta de uma
gargalhada. Daquelas que saem do fundo do coração.
Ele adorava a cor da felicidade e da amizade, ele gostava muito de
pintar. Ele adorava tanto as cores, que quando via alguma coisa, logo já
imaginava qual cor seria. Mas ele nunca tinha ficado surpreso com nenhuma cor.
Apenas maravilhado, pois era uma mais bonita que a outra.
Certo dia o menino estava na escola fazendo uma atividade de
pintura. E então um de seus colegas vira-se para ele e pede: “Me empresta o
lápis cor de pele?”. O Menino ficou sem reação, pois não sabia qual era o lápis
cor de pele, pois o Laranja lembrou-se de Ana, o amarelo lembrava seu amigo
Onofre, o branco seu amigo Franco, o marrom seu amigo Marlon. Mas não havia
nenhum lápis cor de pele.
Ele ficou confuso. E agora o que ele iria fazer? Será que ele
conseguiu sair dessa? Existe apenas uma cor de pele? Todos nós somos iguais?
Você gostou da história? Conte-nos como termina essa história, deixando um
comentário.
Barboza,
Fabiana. E pele tem cor?. Recife: Prazer de Ler, 2012.
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